Coluna de Fogo

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Criacionismo x Evolucionismo

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1. Criacionismo

Criacionismo é a Teoria que afirma que a criação de todo o universo se deu pela força de uma divindade. Um poder superior e anterior a tudo o que existe teria dado origem a tudo.Uma das principais fontes do Criacionismo é a Bíblia Sagrada. Já no seu primeiro verso, “No princípio criou Deus os céus e a terra”, a Bíblia inicia com a ideia de um ser criador de todas as coisas. Haveria um Deus de quem emanaria um poder sobrenatural capaz de gerar matéria a partir do nada. Alguns consideram esta teoria como uma rejeição aos processos biológicos.

O termo criacionismo, inicialmente chamado de anti-evolucionismo, na verdade, se desenvolveu associado ao fundamentalismo cristão em oposição ao evolucionismo de Charles Darwin. O criacionismo traz o conceito de um planeta Terra jovem, remetendo a um período de criação próximo a criação do homem, em função do que aparenta discorrer o texto bíblico.

Criacionistas acreditam que a grande complexidade e a diversidade da criação não podem ser resultados de um processo evolutivo aleatório. A beleza do mundo e a riqueza de detalhes levariam a um início a partir de uma mente inteligente, com intenção e propósito naquilo que fazia.

As principais religiões criacionistas são o cristianismo e o islamismo, coincidindo com as maiores religiões do mundo.

Trata-se de uma corrente de pensamento cômoda, porque não busca respostas por meio de experimentos, apenas crê naquilo que já está estabelecido nas escrituras. Apesar de toda a oposição científica, as teorias criacionistas permanecem firmes, principalmente porque, mesmo com o esforço da ciência, não há efetivamente uma prova contrária.

A dificuldade enfrentada pelo criacionismo é manter a afirmação de que a matéria da criação foi o nada e desse nada Deus criou tudo.

2. Evolucionismo

Evolucionismo é a teoria de que a partir de reações químicas primitivas surgiram os primeiros seres, e estes evoluíram com o tempo para outras espécies mais complexas até chegarem ao estágio atual de diversidade biológica.

Ideias evolutivas remontam o século VI a.C.. A origem comum das espécies e transmutação já eram debatidas e defendidas pelos filósofos gregos Anaximandro de Mileto, Empédocles, pelo biólogo árabe Al-Jahiz, pelo filósofo romano Lucrécio, pelo filósofo persa Ibn Miskawayh e pelo filósofo oriental Zhuang Zi.

Muitos cientistas, filósofos e biólogos propuseram ideias evolutivas, na medida em que o conhecimento científico aumentava. O ápice da teoria se deu no final de 1859 com a publicação de A Origem das Espécies, de autoria de Charles Darwin, quem já tratava do assunto havia muitos anos. No texto, Darwin explicava com detalhes a evolução natural e apresentava argumentos que levavam a uma aceitação cada vez maior da ocorrência evolutiva das espécies.

A sustentação da teoria está basicamente na mutação genética e na seleção natural. A ideia de mutação genética diz que o código genético dos seres mudam com o tempo em função de necessidades de adaptação. Já a ideia de seleção natural garante que dentro de uma mesma espécie, a mais adaptada ao meio, sendo superior em alguma característica, sobrevive melhor aos riscos e às intempéries da sua existência, enquanto aquele exemplar menos capacitado é exterminado, ocasionando em uma evolução natural das espécies.

A grande dificuldade de Darwin era que sua teoria não explicava como as características eram passadas através das gerações, que só foi explicado muitos anos mais tarde com a descoberta do DNA.

Algumas ideias evolucionistas tentam combater o criacionismo:

1. A teoria é a melhor forma de explicação: Na medida que a teoria é a base para o funcionamento de muitas aplicações tecnológicas, ela pode também explicar a origem do universo.

2. A terra é antiga: O decaimento radioativo e o esfriamento da terra impossibilitam os poucos milhares de anos, defendidos pelo criacionismo, dando a terra a casa dos bilhões de anos.

3. Os genes mudam: O DNA sofre alterações ao longo das gerações e, se o genes mudam, os seres mudam.

4. Adão e Eva nunca existiram: baseado na possibilidade de defeitos, por conta do grande número de relacionamento entre parentes próximos.

3. Conclusão

Ao regressarmos até o momento imediatamente anterior ao início da vida, segundo o evolucionismo, chegaremos a um ponto em que, teoricamente, não há vida. Seriam substâncias e elementos inanimados, que também precisariam de uma origem. Talvez, segundo o mesmo evolucionismo, estes materiais tivessem evoluído, conforme as reações químicas que se sucederam, desde simples elementos até compostos mais complexos. Mas até mesmo estas substâncias simples precisariam de uma origem. Partindo de um pressuposto de aceitação das ideias evolucionistas, ainda assim precisaríamos de um início para todas as coisas. O famoso big bang explicaria bem este início, caso não se quisesse saber o que havia antes dele. A própria teoria do evolucionismo, como qualquer teoria científica, esbarra nos mesmos problemas: são meras ideias baseadas em modelos. A ciência não deixa de ser um tipo de fé, um crença naquilo que não se vê. Nenhum cientista viu um átomo, por exemplo, mas acredita que ele exista porque a sua possível existência serve de modelo para muitas aplicações, apesar de a teoria das supercordas estar levando alguns à apostasia.

Já o criacionismo traz uma ideia absoluta. Deus criou e pronto! De fácil compreensão e sem rodeios. A experiência necessária se resume na vida particular de cada um que acredita na mão criadora de Deus e vive seus milagres, que a ciência não explica.

Albert Einstein, um dos maiores cientistas de todos os tempos, admitiu a existência de Deus: “É impossível se conceber um universo sem Deus, tamanha a sua complexidade.”. Combatendo algumas críticas evolucionistas vemos que a teoria realmente é a melhor forma de explicação, principalmente como base para o funcionamento tecnológico. Mas a ciência não explica o bom funcionamento da vida humana quando esta segue as instruções contidas nas Sagradas Escrituras. Não há um sequer, que tenha decidido viver seriamente as Palavras contidas na Bíblia e não tenha experimentado o fenômeno de uma vida transformada.

O tempo de existência da terra pode até ser maior, conforme os evolucionistas apresentam. Mas ainda assim não podemos descartar o criacionismo, porque o tempo de Deus não é como o tempo do homem. Melhor dizendo, a condição temporal é peculiar ao homem, Deus é eterno. Se Deus criou os céus e a terra há 10.000 anos ou a 5.000.000 de anos, pouco importa. Ele poderia criar quando quisesse. Agora, o decaimento radioativo é falho a partir de certa antiguidade, não podendo ser usado como ferramenta absoluta. É possível que tenha havido um resfriamento, por conta da temperatura elevada no interior do planeta. Mas isto não tira a verdade da criação de Deus. Se ele fez o homem do pó da terra e deste mesmo pó Jesus fez lama para curar um cego, Deus poderia ter feito uma massa incandescente para moldá-la, como o oleiro molda o barro. Deus criou a matéria e a manipula do jeito que quer. E este resfriamento pode não ter durado todo o tempo que a comunidade científica acredita, visto a complexidade do universo, podendo existir muitas variáveis ao longo do tempo.

Acho engraçado afirmarem que Adão e Eva não existiram e apontarem para uma região tão próxima

dos relatos bíblicos onde um ancestral comum a toda a humanidade teria existido. Parece que quanto mais a ciência tenta se afastar de Deus, mas ela se aproxima, sem querer enxergar essa aproximação.

O criacionismo pode parecer loucura, porque não se preocupa em descrever, por exemplo, as ferramentas que Deus usou na criação. Mas ao mesmo tempo é incrível como a ideia se sustenta no tempo, independente das fracassadas tentativas científicas de supostamente desmascarar o divino. Alguns pontos são aceitáveis no evolucionismo, como as mudanças genéticas. Basta verificarmos na arqueologia para percebermos que os esqueletos do homem antigo eram diferentes do hodierno. Mas esta mudança não implica necessariamente em uma evolução do macaco, principalmente porque não há descobertas de esqueletos de nada parecido com um ser intermediário entre os dois seres. Alguns aspectos do evolucionismo corroboram as escrituras, mas nenhum enfraquece ou desmente o criacionismo porque certamente, se pudesse, o teria feito.

 

Trabalho feito em exigência à disciplina Introdução Bíblica II - Professor Renato Maia

Clique para baixar o trabalho: Trabalho Criacionismo x Evolucionismo

 

 

 
Comentários (4)
Gostei do eufemismo... lelés!
4Ter, 18 de Março de 2014 19:53
Glauco
Gostei do eufemismo 'lelés', prezada Tita... gostaria de propor uma tradução bíblica com o termo:
"... Deus escolheu as coisas 'lelés' do mundo para confundir os não lelés..." 1 Coríntios 1.27
"... a 'lelice' de Deus é mais sábia que os homens..." 1 Coríntios 1.25

Muito bom! Gostei de saber que sou lelé... Obrigado!
evolucionismo
3Ter, 18 de Março de 2014 16:00
tita
os criacionistas sao meio leléss
Obrigado pela contribuição sobre o Criacionismo!
2Sáb, 19 de Maio de 2012 10:42
Glauco
Rs... só não entendi o "Pra calar a boca de vcs!", se o site indicado só vem confirmar o que acreditamos.

Deus o abençoe.
Criacionismo x Evolucionismo
1Sáb, 19 de Maio de 2012 00:36
Arthur
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=221

Pra calar a boca de vcs!

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Centelha Diária

Josué 19.9

"Ora, do quinhão dos filhos de Judá tirou-se a herança dos filhos de Simeão, porquanto a porção dos filhos de Judá era demasiadamente grande para eles; pelo que os filhos de Simeão receberam herança no meio da herança deles."

A divisão dos territórios conquistados foi feita por meio de sortes. Porém, acima da sorte está o comprometimento e a consciência da divisão. A terra dos judeus era grande para o tamanho da tribo, então parte do território foi dado aos simeonitas. Cabe aqui uma análise nas nossas posses. Se o que temos está além do que precisamos, por que não olhar para o lado e ceder um pouco a quem não teve tanta sorte?

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Frases para pensar

"Quando algum fato novo entra na mente humana, ele deve agir de modo a sentir-se em casa; deve apresentar-se aos residentes anteriores da casa. Esse processo de apresentação de novos fatos é chamado de pensar. E, em contrário ao que parece ser pressuposto muito comumente, pensar não pode ser evitado pelo cristão."

J. Gresham Machen