Coluna de Fogo

... e de noite numa coluna de fogo para os iluminar...

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DEUS, OS PARDAIS E A MÁQUINA DE FATIAR QUEIJO

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Então pude perceber quantas vezes nos relacionamos com Deus apenas pelas migalhas que podem cair da sua máquina de queijo. Entramos e saímos buscando pedaços de comida, pedaços de queijo, bênçãos, coisas pequenas diante da grandiosidade de um relacionamento real com o dono da padaria. Pois apesar do que muitos pensam, não consigo conceber como sendo um relacionamento o fato de eu procurar a “padaria do dono” apenas quando a máquina de queijo está em funcionamento, ou seja, procuramos a Igreja quando queremos receber algo de Deus, e digo que procuramos a Igreja, porque qualquer pessoa que tem um mínimo conhecimento sobre Deus, sabe que Ele não se relaciona através de barganhas.
Quando eu busco a Deus em função de algo que ele pode me dar, do pedaço de queijo (namoro, dinheiro, cura, emprego...) eu estou dizendo pra Ele que o que eu quero é mais importante que o próprio Deus, porque eu uso Deus para obter o que eu quero, o que, entre nós, é uma atitude no mínimo de total falta de inteligência, porque quando buscamos o dono da padaria, será que não percebemos que por amor a nós ele nos dará não apenas todo o queijo que necessitamos, mas todas as outras mercadorias em estoque?!
Outra coisa que aprendi é que por mais que comiam os pedaços de queijo os pardais sempre voltavam, isso me mostra que por mais que Deus nos abençoe, quando nos relacionamos com Ele por interesse, o nosso “deus” é a benção que queremos do verdadeiro Deus, e assim nós somos alimentados pelas bênçãos, vivemos atrás de bênçãos e por querer dominar Deus, pra ter as bênçãos dEle, somos dominados pelas bênçãos do Deus que queremos dominar. Ó que doce ironia!
Por fim, os pardais fugiam do dono da padaria quando Ele chegava próximo a máquina de queijo, eu acredito que nós fugimos de Deus com medo de que Ele nos tire da nossa mesmice, da nossa mediocridade, da nossa ignorância e obstinação em fazer sempre o que queremos, não importando as consequências, o que chamamos de “liberdade”(??). Achamos que servir a Deus é abrir mão de nossa “liberdade” e ser “escravo” da igreja, da religião e do moralismo.
Desconhecemos a palavra de Jesus (... e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...) que a verdadeira liberdade consiste em fazer aquilo que se deve fazer, e não o que se quer fazer, pois ou eu sirvo a Deus e sou livre de mim mesmo nEle, ou eu sirvo a mim mesmo e não consigo viver livre para Ele.
Que possamos nos livrar das migalhas, deixar de ser pardais e aprendermos que somos herdeiros do dono da Padaria.
Tiremos, pois, a tampa da Máquina de fatiar queijo.
Que Deus nos abençoe.
Sem. André Oliveira

 

 
Comentários (1)
da nossa mediocridade, da nossa ignorância e obstinação em fazer sempre o que queremos, não importando as consequências, o que chamamos de “liberdade”
1Ter, 06 de Março de 2012 00:35
Bruno Barcellos
o que mais me deixa triste em relação a tudo isso e que temos tudo e a nossa ignorância e obstinação em fazer sempre o que queremos, não importando as consequências , nos faz deixa a deseja a no foco que e servir a cristo verdadeiramente .

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Centelha Diária

2 Crônicas 12.8

Porém serão seus servos; para que conheçam a diferença da minha servidão e da servidão dos reinos da terra.”

É fácil abandonarmos Deus quando nos sentimos fortes.

Quando obedeceu ao Senhor, o rei Roboão se fortaleceu e confirmou o seu reino, mas em seguida, forte e estabelecido, deixou a Lei de Deus e levou o povo com ele. Isto lhe custou um ataque do Egito, permitido por Deus, como um novo castigo. O povo se humilhou e Deus resolveu atenuar a pena: “Não vou destruí-los, mas serão servos do Egito”. Deus queria mostrar a diferença entre servir a Ele e servir ao mundo. A situação foi tão humilhante que o Egito levou os escudos de ouro que Judá tinha e o povo fez outros de bronze para substituir. A glória dourada de servir a Deus foi substituída por uma imitação de glória, bronzeada.

Devo cuidar para não me sentir forte. A minha força deve estar na Lei do Senhor. Forte, posso levar muitos fracos comigo; fraco, não levo nem a mim mesmo para longe de Deus. Servir a Deus é melhor que servir ao mundo, assim como escudos de ouro são melhores que escudos de bronze.

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"... qualquer conhecimento que não está a serviço do amor não é verdadeiro conhecimento. É conhecimento prostituído. É como se Deus pusesse instrumentos cirúrgicos em nossas mãos e nos ensinasse como salvar os doentes, mas os usamos para realizar um exímio ato de malabarismo enquanto os doentes morrem."

John Piper