Comunhão e Benção

Sáb, 24 de Setembro de 2011 10:13 Nívia
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Salmos 133.1 e final do versículo 3.

“1. Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!... 3. Ali o Senhor concede a benção da vida para sempre.”

Comunhão = participação em comum; harmonia; acordo; uniformidade (em ideias, opiniões, etc.) - Dicionário Priberam

 

“Como é bom e agradável que os irmãos convivam...” em uniformidade de ideias e opiniões. Sabemos que uma igreja que anda em união de pensamento vai avante, mas a que negligencia esta unidade como corpo, tem por alvo o declínio ministerial.

O ministério da igreja nesta terra é viver para a glória de Deus e mostrar a glória de Deus àqueles ao nosso redor. Se não andarmos em uniformidade estaremos fadados ao fracasso do chamado que Deus tem à Igreja dEle. A comunhão é agradável a Deus. Se não o fosse, Deus não teria nos ensinado sobre ela através dEle, de Cristo e do Espírito Santo. Imagine se a Trindade não tivesse comunhão... cada qual querendo fazer o que lhe viesse a cabeça. Com toda certeza estaríamos perdidos. Mas Deus é soberano e perfeito em sabedoria. Ele nos mostra a importância da comunhão ao exclamar: “Façamos o homem!”. E de igual modo: "Não é bom que o homem esteja só;" E ainda: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?"

Entendo que a comunhão surge com o amor. Lendo a palavra tenho percebido que o amor é a marca do Cristianismo.

Mas se o amor é a marca do cristianismo, onde fica a leitura da Palavra, a oração, a ação do Espírito Santo, a ajuda ao próximo, o jejum, o sangue de Cristo e tantas outras marcas das quais somos ensinados pelos nossos líderes?

A resposta é simples: de todas essas questões aqui lançadas nenhuma delas se realizaria se não fosse o amor. Até a marca do sangue de Cristo foi por amor.

Quando lemos a Bíblia com vontade de conhecer Deus, e não para conseguirmos extrair algo diferente para nos fazermos melhores que os outros, então percebemos que a Bíblia é repleta de amor... o amor de Deus!

Se somos corpo de Cristo, precisamos mostrar e ter amor por todos: pelos perdidos, pelos pecadores, pelos falsos líderes. Enfim, temos amor e pelo amor temos comunhão, e pela comunhão temos consequências: as bênçãos de Deus.

Pelo amor de Deus recebemos bênçãos: a benção de estarmos vivos, a benção de podermos comer e beber, a benção de podermos ajudar e ser ajudados, a benção de podermos falar das maravilhas do nosso Deus. O que conquistamos até agora não foi pelos nossos próprios méritos, mas devido às bênçãos de Deus derramadas em nós.

Queridos, como corpo de Cristo precisamos entender que Deus não pára por aí. Há algo mais a ser realizado. Deus quer conceder vida: a vida de Cristo em nós e, através dessa vida transformada, vida que faça diferença, vida que mostre a Luz de Cristo por onde andarmos, vida que nos torne à imagem e semelhança de Deus e assim derramar “VIDA” = salvação.

Como temos vivido a nossa vida?

Que em nossas reuniões e em qualquer outro lugar a nossa vida seja para a glória de Deus e que Ele conceda bênçãos para aqueles que estão ao nosso redor através da comunhão que temos uns com os outros.

 

Deus nos abençoe. Amém!

Nívia Alves Pruchó Machado

Mensagem pregada na reunião de Embaixadores do Rei da Primeira Igreja Batista em Jardim Novo Realengo,
em 14 de fevereiro de 2011.