Coluna de Fogo

... e de noite numa coluna de fogo para os iluminar...

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A TEOLOGIA DO PORQUINHO

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E, em minhas reflexões diárias acerca da vida e de muitas outras coisas, essa semana lembrei-me do filme “BABE, O PORQUINHO ATRAPALHADO” e quem viu o filme vai se lembrar, mas para quem não viu, segue um breve resumo:
O porquinho se chama BABE, escapa de ser morto com sua família em um abatedouro, depois é vendido para um fazendeiro, escapa de ser o assado, torna-se amigo de alguns animais da fazenda (inimigo de outros) e por fim, salva o dia ao ir “apascentar” as ovelhas no lugar do cão Pastor, numa competição diante de milhares de pessoas e transmitida pela TV.
 Mas as ovelhas não aceitam o porco prontamente, antes ele precisa dizer o código das ovelhas, e como ele havia ouvido o cão Pastor recitar o código, declama diante delas no aprisco: “Vá carneiro, ovelha! À tua raça, à tua lã e ao teu clã serás fiel! Vá carneiro, ovelha! Ovelhas fiéis, fiéis, ovelhas fiéis! Vá carneiro, ovelha...”
Sabe irmãos, não pude deixar de notar a espiritualidade transbordante neste episódio, e em como ele descreve de forma tão precisa a realidade de muitas de nossas igrejas. O cenário é mais ou menos o seguinte: as ovelhas (nós) estão ali, no aprisco (igreja), aos olhos de uma multidão (mundo), que observa atentamente sua postura.
As ovelhas encontram-se sem o cão Pastor (Pastor mesmo, sem ser o cão...rs), então surge o ‘salvador’, o ‘suíno ungido’, o porco (que alguns chamam de Apóstolo, patriarca, bispo primaz, e por aí vai, a imagem do porco é auto-explicativa), que diz o que as ovelhas queriam ouvir (lembra do código das ovelhas?!), mas ao invés de serem fiéis à sua raça, ao seu clã, à sua lã, ou seja, à sua essência, ao fato de serem ovelhas do bom Pastor, as ovelhas do nosso tempo preferem ser fiéis nas ofertas, em comprar o que o porco vende e assistir ao porco na TV, porque o porco é quem traz aquilo que a ovelha quer.
O curioso é que estamos tão acostumados com porcos cuidando de ovelhas, que esquecemos que elas deveriam ser cuidadas pelos cães PASTORES, assim como elas, por estarem a tanto tempo sendo observadas pelas pessoas, de dentro do aprisco, que as ovelhas deveriam estar soltas interagindo no meio das pessoas, sendo ovelhas no meio dos outros a fim de que outras ovelhas sejam encontradas, mas as ovelhas não saem porque são cuidadas por porcos.
Porcos não são limpos. Porcos são sujos, porcos brincam na lama, vivem na lama, moram na lama. Infelizmente, a sujeira dos porcos tem contaminado a lã das ovelhas. A lã que deveria ser branca e pura (lavada pelo sangue da ovelha que representa Cristo, descrita em Is 53:6-7) tem se sujado por que as ovelhas têm se relacionado com porcos.
Porcos não são corajosos. Já viste algum “porco de guarda”? E nunca verá. Ao primeiro sinal de perigo, o porco disfarçado de cão Pastor fugirá deixando as ovelhas à própria sorte, e como diz o Ap. Paulo em Atos 20:29-30: “... entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho...”, e talvez por isso vejamos reiteradamente entre nós, ovelhas dispersas pelos lobos, ovelhas feridas pelos lobos, ovelhas mortas pelos lobos.
Irmãos, que possamos compreender que diferente do que acontece no filme, a nossa vida não é uma ficção, no mundo espiritual, ovelhas sempre serão ovelhas, cães PASTORES, sempre serão cães PASTORES, e porcos sempre serão porcos, ah não, esses podem ser os lobos também.
Tiremos, pois, a tampa da porcaria no meio das ovelhas.
Que Deus nos guarde na magnífica Paz de Cristo.
Sem. André Oliveira
 

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Deuteronômio 19.4-5

"E este é o caso tocante ao homicida, que se acolher ali, para que viva; aquele que por engano ferir o seu próximo, a quem não odiava antes; Como aquele que entrar com o seu próximo no bosque, para cortar lenha, e, pondo força na sua mão com o machado para cortar a árvore, o ferro saltar do cabo e ferir o seu próximo e este morrer, aquele se acolherá a uma destas cidades, e viverá;"

Deus, na sua infinita sabedoria, sabia que algumas pessoas poderiam errar "sem querer", e lhes garantiu um lugar seguro para que vivessem sem que fossem mortos por vingadores. O ensino aqui nos mostra o quanto o julgamento humano pode ser enganoso. A mesma pessoa que hoje chamamos culpada, pode ser inocente aos olhos de Deus.

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